O professor "Pardal" continua - Falta de opções
Carpegiani continua no comando técnico do São Paulo. Após sondar vários outros treinadores de ponta, o Tricolor resolveu continuar com o "professor Pardal", alusão ao técnico por "inventar demais" e em entreveista nesta tarde o técnico Paulo César Carpegiani fez o máximo para reatar o clima de paz no São Paulo nesta segunda-feira. Bancado no cargo pela diretoria tricolor, o comandante afirmou estar seguro à frente da equipe e ainda aproveitou para amenizar as rusgas com o meia-atacante Rivaldo.
Carpegiani explicou que não se incomodou com as críticas de Rivaldo, concordou que jogador às vezes externa descontentamento, e contou que a relação com o meia não sofrerá abalo. Demonstrando tranquilidade, o técnico disse que exagerou em determinada resposta ao atleta, quando disse que o camisa 10 “não teve caráter”.
“Jamais privei qualquer jogador de fazer esse tipo de declaração [crítica]. Só tem que escolher o momento, ai vai de cada um”, destacou o treinador. “Em síntese, cada um fala o que quer. Sinto-me seguro, sou bastante experiente. Pedi desculpas a ele [por ter dito que faltava caráter]”, completou.
Rivaldo se revoltou por ter ficado na reserva na derrota para o Avaí por 3 a 1 da semana passada. O atleta alegou que era boicotado por Carpegiani pelo fato de não ter sido indicado pelo treinador. Logo em seguida, Carpegiani reprovou a postura de Rivaldo, ainda no vestiário, em Florianópolis, dizendo que não poderia colocar "esparadrapo" na boca de ninguém.
Porém, após toda a polêmica, o presidente Juvenal Juvêncio conversou com os dois nesta segunda e chegou a um acordo com os desafetos.
Rivaldo: Não falei nada demais.
Torcedores protestando em frente ao CT do Clube
Um grupo de 50 torcedores foi na tarde desta segunda-feira ao centro de treinamento do clube, na Barra Funda, para protestar contra a equipe, munidos de pipocas e ovos.
As faixas reclamam da postura do time, que na quinta-feira passada foi eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil pelo Avaí, em partida disputada em Santa Catarina: “Time de paneleiros que derruba técnico”, “Time pipoqueiro”, "Time sem vergonha" e “Juvenal Cachaceiro” eram algumas das reclamações.
Preocupada com a reação aos atletas, que estão treinando pela primeira vez desde a derrota em Florianópolis, a diretoria pediu reforço policial. Às 15h30, cerca de 25 policias acompanhavam o protesto, que estava pacífico. Antes, porém, os carros dos jogadores Jean e Willian José foram chutados e atingidos por ovos.
Na semana passada, torcedores já haviam pichado os muros do Morumbi em forma de protesto à eliminação do São Paulo na Copa do Brasil e no Campeonato Paulista com frases do tipo “time sem vergonha”. Além disso, os fãs também pediram pela saída de Carpegiani.
A situação do técnico foi definidam nesta segunda-feira. O presidente do clube, Juvenal Juvêncio, conversou com Carpegiani e Rivaldo, decidindo pela manutenção do treinador.
Os protestantes também citaram Juvenal Juvêncio. Torcedores levaram garrafas com pinga, bebendo e acusando o mandatário de ser cachaceiro
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